Dicas para o Enem.

          Olá minhas misses!
          Meninas, desculpem a minha ausência, é que está em época de vestibular e o correr da vida dobra né? E é sobre isso que nós vamos falar! Vestibular. Taí, estamos em véspera de enem e a vida de muitas de vocês estão nessa, certo? Então eu vou dar umas dicas sobre o Enem.

          Eu sei que chegar até o vestibular é difícil, mas também sei que passar por ele é pior ainda! Nossa, é tanta coisa. Muitos livros, matérias, muitas aulas e o que mais queremos é o que nos falta... Tempo! Juro que 24h pra mim não é nada... Quanto sono acumulado! Mas vamos parar de voltas e vamos as dicas:

• O Enem segue a tradição de contextualizar as questões ao cotidiano dos estudantes. Portanto, estar em dia com as atualidades é fundamental.
• Apesar de extensos, os enunciados das questões merecem atenção.
• O candidato precisa estar atento ao relógio. Com cerca de três minutos para resolver cada questão.
• Chegue uma hora antes. (Bastante atenção aqui! Lembrem-se que nos estado que não tem horário de verão a prova começa 12h. Ex: Nordeste.)
•Na véspera, durma cedo e relaxe.
• Levem, por exemplo,  água, barrinha de cereal, chocolate. Lembrem-se de levar em um saco plástico, pois durante a prova vocês não poderão mexer na bolsa. Não levem cheetos ou qualquer alimeto que faça brulho ao mastigar ou possua odores desagradáveis, porque a concorrência pode vir a reclamar e você pode sim eliminado. 
• Usem uma roupa confortável. Quem for fazer em lugar frio ou refrigerado seria uma boa levar casaco.
• Optem por prender o cabelo, evita distração.
• Não esqueçam da caneta preta de tubo transparente.

          Bom meninas, essas são algumas das muitas dicas que eu posso dar a vocês. Mas desejo uma boa prova e boa sorte. Ah, boa sorte pra mim também haha. VÃO COM TUDO!



Beijinhos,

A bailarina



Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá
Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
Cecília Meireles

Semana de Design - Fanor


Boa tarde, misses! 
Saudades de vocês. *-*

          Meninas, nos dias 24, 25 e 26 de Outubro houve a Semana de Design da Fanor (Faculdades Nordeste). Não curso Design e, sim, Rádio, TV e Internet, mas dei um pulinho em algumas palestras do evento. Posso dizer uma coisa? A-do-rei. Tanto as que eram ligadas ao Design Gráfico quanto ao Design de Moda - que são as variações de tal área aqui na faculdade.

          Houve Mesa Redonda com novos empreendedores no ramo da moda, palestra sobre Motion Design, Workshop ligado à Design de Lingerie, palestra sobre o DNA das marcas, Processo Criativo (desenvolvimento de uma ilustração em um tempo estipulado) e, por fim, um relato da marca Weider Silveiro com o próprio. Essa programação foi dividida nos três dias de evento, sendo direcionada a estudantes de Design e aos profissionais de tal área.

          Dentre tudo isso, eu me interessei bastante pela Mesa Redonda com Isac do Carmo (Oh! Trends), Lucas Pethit (Agridoce) e Natália Gurgel (N. Gurgel), contando ainda com a participação do Jornalista Júnior Pimenta e do Sócio-Diretor Executivo do Quartel Digital Fernando Alves,  



e pela palestra que fechou a Semana, na qual foi a do estilista piauiense Weider Silveiro. #magnífico



          A Mesa Redonda, acontecida no dia 24 de Outubro às 18h, foi um espaço onde os novos empreendedores falaram sobre a criação de suas marcas, tanto em relação às dificuldades quanto às facilidades. Ouvi bastante a frase "É preciso saber montar um projeto para alcançar o público", ou seja, quem está querendo montar a sua marca é preciso pesquisar, acima de tudo, o seu público. Quem é esse público? Como ele gosta de se vestir? Ele tem condições de comprar o que eu estou vendendo? É importante também saber a linguagem do público alvo dessa marca, pois você precisa saber dialogar com ele (isso mais em relação aos blogs, fanpages, ...).

          "Através do seu conhecimento, você consegue criar riqueza.", disse Fernando Alves. Então é importante ter uma boa visão de mercado. Em que ponto você quer chegar como dono de sua marca?  E como profissional?  

          Se você está pensando em ter uma total interatividade com o seu público,  faça (além de um blog/site) uma fanpage. Com certeza você terá mais audiência do que só com as outras opções. Hoje em dia, muita gente fica mais ligada no Facebook do que nos outros sites. Então invista lá mesmo! 

          Ah, e outra... Se você quiser, ainda mais, fazer com que a sua marca bombe em audiência/visualizações, não abra mão de uma conta no Instagram. Essa é, sem dúvidas, a rede social do momento e vai permanecer por um bom tempo. Divulgue a sua marca por lá. #ficaadica

          E quem marcou presença no último dia do evento, palestrando, foi o estilista piauiense Weider Silveiro. Formado na Universidade Federal do Ceará, Weider começou a sua carreira mesmo no Dragão Fashion em 2003 e, desde então, é um dos estilistas convidados para o evento.



          Ele iniciou a palestra citando um trecho que gosta bastante de Marc Gobé: "Criar marcas não diz respeito somente à onipresença, à visibilidade e às funções, mas também à ligação emocional com as pessoas na vida diária. É somente quando um produto ou um serviço provoca um contato emocional com o consumidor, que realmente pode qualificar-se como marca." (GOBÉ, Marc. A emoção das marca) e depois mostrou fotos do seu primeiro desfile solo com a coleção inspirada em Thriller - Michael Jackson. 

Algumas peças:


          Weider diz que é um Designer em construção, pois ainda está em busca de uma identidade. "É importante achar a sua identidade!", afirma. O seu objetivo é vestir uma mulher a qual idealiza. Que mulher é essa? A que esteja preocupada em ter uma personalidade própria.

          As mulheres têm que se permitir ousar e usar.

          "Eu acredito na vontade de fazer, na continuidade do trabalho. Muitos que ganham concursos de moda não dão continuidade aos seus trabalhos, às suas coleções, fazendo com que a sua "imagem" seja destruída. Então, o importante é não desistir do seu trabalho. Não desista no primeiro obstáculo! E se vocês amam o que fazem, vão em frente!", ele, finalizando, deixou essa mensagem de ânimo para todos os que estavam o ouvindo naquela noite. É isso aí! Arrasou, Weider Silveiro!


Anna e os pássaros.



             A tal da liberdade sempre tomou conta dela - E como eu sentia inveja disso. Anna era sinônimo de viver. Anna da vida. Anna dos sonhos. Anna de Anna.
             Ela, sempre tão liberta, tão vivida, tão sonhadora... Tão realizada! Nunca a vi baixar a cabeça por nada, nunca a vi desistir de alguma coisa, seja lá qual fosse. Tinha os cabelos negros casados com o vento - Anna também era do vento - com o sol e com a lua.
          Tinha poucos amigos, mas os que tinha eram leais. Eram fiéis. Ela, que amava sair por aí, no fim da tarde, sem rumo. Ela, que adorava animais, os pássaros eram seus favoritos. Anna e os pássaros - Pareciam uma mesma espécie, possuíam a mesma liberdade. Se acreditasse em reencarnação, diria que em outra vida Anna teria sido um pássaro. Um pássaro indomesticável, um pássaro que jamais alguém colocaria em uma gaiola.
           Certo dia, tentaram cortar suas asas, tentaram tomá-la a liberdade, tentaram tirar seu brilho. Tentativa vã. Anna logo mostrava que tinha nascido pra vida, pros sonhos. Pro sorriso.
           Tem tempos que não a vejo, deve estar por aí, voando. Qualquer dia desses ela volta, mas não por muito tempo. Anna é nômade, segue o vento, segue a vida, segue os sonhos. Segue os pássaros.
            Anna é um pássaro.





           

Traveling Dream

Bom dia, pequenas misses!

Primeiramente, desculpem-me pela ausência nesses últimos dias. Cursos, oficinas de teatro, trabalhos da faculdade... Tudo resolveu aparecer de uma vez. rs

Enfim, para começar bem o dia, nada melhor do que fotografia
Em minhas pesquisas diárias, deparei-me com esta série de fotos da Angela Bacon-Kidwells*. Ela fotografa com uma sutileza incrível! É de ficar encantada mesmo - estou até agora.
Ah, o nome da série é Traveling Dream

Agora, só resta assistir e se entregar a cada uma delas. Vamos lá?




* (Tradução) "Minha fotografia vem de uma vida longa obsessão de explorar como meu subconsciente gera meus sonhos. Como eu passar o meu dia, eu sou muito consciente dos meus encontros com pessoas, lugares e coisas. Eu mentalmente registro os detalhes dessas situações, e as respostas físicas ou emocionais que eles evocam. Estas associações fugazes repetem-se nos meus sonhos. Os momentos aleatórios combinam para formar histórias do sono que são narrativas ricas, maduras com simbolismo. Com isso, eu construo conjuntos, uso adereços e convido  modelos para realizar de uma forma natural e intuitiva. Em essência, eu tento criar um sonho acordado.
Para mim, trata-se de estar no momento de uma visão planejada. Isso é se eu estou mais ligada a minha criatividade."
(Angela Bacon-Kidwells)




Tá na sua moda?

     

  
      Olá misses!
      O  nosso papo hoje vai ser sobre as polêmicas saias mullet. Sabemos que ela está super na moda, mas a minha pergunta é "Ela está na sua moda?" Isso! Pra mim, cada um tem a sua moda. Na minha, por enquanto, ela ainda não entrou. E na sua?
      Pra quem não sabe, as saias mullet, que foram bastante usadas nos anos 80 e 90, são inspiradas em corte de cabelo de homens e mulheres.

          As saias, que são curtas na frente e maiores atrás, estão invadindo o armário de muitas mulheres e arrancando elogios e críticas de todos. Isso porque, enquanto para uns elas são divinas, para outros são o símbolo da cafonice. Eu, sinceramente, acho que pra usar uma saia mullet a mulher precisa ter muita atitude e, acima de tudo, saber usá-la! E, por favor, lembrem-se: Não é porque está na moda que qualquer uma pode usar.
        

      As noivas também estão adotando essa moda nos seus vestidos, o que acharam? Eu acho que não usaria, não sei, talvez eu ainda ache essa moda muito estranha. Quem sabe daqui a um tempo eu não me veja vestida em uma dessas saias? Vestido de noiva ainda não \xoxo
     
Mas vou falar, eu acho que saia mullet tem que ser soltinha, levinha, essas de estilo "apertadinhas" não caem bem, sei lá, parece que foram mal cortadas, que foi um erro de fabricação, que está faltando pano! \risos De qualquer maneira, essas saias não estão na minha moda ainda, quem sabe até o fim do ano elas entrem, mas, por enquanto, estão de fora!
        E na moda de vocês, Misses? Elas entraram? E como noiva, vocês usariam? Soltinhas ou apertadinhas? Um luxo ou cafonice?
       
      

Beijos,

Mais um texto clichê.



            Talvez esse seja mais um texto que faço, talvez seja mais um de meus textos clichês que falam da falta de amor ou do amor não correspondido.
              Mas o que fazer se não me vem mais inspiração pra falar de verdadeiros amores? Pra falar de corações ateados, de amor eterno, de verdadeiros amantes?
             Escrevo o que penso e o que sinto, não o que os outros querem ler. Escrevo pra desabafar, pra falar, pra escrever. Escrevo pra você, escrevo na esperança de que um dia possa ler.
             Vivo ao meio de linhas
e rabiscos, vivo no preto e no branco; o rosa você me levou. Para onde? Eu não sei. Sei apenas que sem ele eu vou vivendo, vou escrevendo; vou morrendo.
             Até certo tempo minhas linhas tinham cores, tinham amores, tinham beijo. Hoje ela só vê preto, vê saudade, vê desejo e eu fraquejo. Fraquejo por pensar em você, por escrever sobre você e para você.
              Talvez eu consiga voltar a escrever algo novo um dia, talvez eu consiga amar e sorrir, beijar e sonhar; Talvez um dia você volte e me ajude com tudo isso, talvez, quem sabe você seja de novo o meu abrigo.
            Não sei onde está, se está, porque está. Vou vivendo e escrevendo esperando você voltar porque quando eu mais precisei ao meu lado eu não te encontrei.        














Cartão de visita!



        Boa noite Misses!
        Hoje eu vim falar de unhas, esmaltes e derivados! Amo! Sou uma louca por esmaltes e unhas... Manicure é sagrado todo fim de semana. Não importa como, miss que é miss tem que andar com a unha bem feita, unha é cartão de visita pra mim! E mesmo que alguns meninos digam: Homem não olha pra unha! Tudo bem, eles podem até não olhar - o que duvido muito - mas as outras mulheres - concorrentes - olham e é isso que importam. Então, unha bem feita sempre! Sejam básicas, decoradas, de pelúcia, filha única, o clássico preto e até de spikes... Sim, spikes! 

        Achei um luxo, claro! O triste é que não sei onde faz e eu, lamentavelmente, sou um desastre quando se trata de pintar minhas próprias unhas. E pra vocês verem que não tô brincando quando falo que sou maníaca por unhas, a próxima foto são minhas unhas em alguns - poucos - modelos.

       E ai? Aprovaram? Vou explicar da esquerda pra direita, começando de cima, ok? A primeira é Ouro nude (amo!) da Risqué e francesinha Black da Colorama. A segunda também é Ouro nude com francesinhas coloridas, as cores ficam por opção pessoal, eu coloquei azul, verde, amarelo, azul claro e rosa. O terceiro é Perlato, da Ludurana, ele é tipo um efeito mármore. O quarto eu confesso que não lembro, mas é um verde escuro com preto nas francesinhas. A quinta, fiz semana passada... Pelúcia rosa! E a sexta, podem rir, fiz pra ir em um casamento, claro que chamou muita ateção! Não é adesivo ok? Apenas pedi pra pintar feito oncinha... Amei! O que acharam meninas? Fica a dica pra vocês.
     Vou dar outra dica, meninas! A Colorama, em comemoração por 1 milhão de curtidas no facebook, está lançando uma promoção! Aqui vai o link pra vocês, basta clicar na imagem:


       Enfim, misses, vou ficando por aqui e espero que tenham gostado. Claro, antes de ir, vou deixar mais uns modelinhos. Aproveitem!
                                                       



Beijos,



   

Felicidade!

Quem aí conhece Marcelo Jeneci

Marcelo é sanfoneiro, pianista e cantor de 28 anos. Ele faz um pop repleto de lirismo.
Na última edição do Rock in Rio, liderou as indicações do VMB 2011 e já é bicampeão na categoria música do ano do Prêmio Multishow. 
Além de todo o sucesso que está fazendo, ele ainda assina músicas com Vanessa da Mata: o hit “Amado” é exemplo disso, no qual foi trilha de uma novela global e uma das músicas mais tocadas de 2009.
Há uma de suas músicas que andou me chamando atenção nesses últimos dias que é "Felicidade". A letra dela é repleta de uma sonoridade e leveza incrível, contagiando-me com um sentimento de fantasia e felicidade. E a outra voz que rege o cd, junto a Jeneci, é a da cantora paulistana Laura Lavieri, de 23 anos. 




Como publicado no site oficial do cantor, "a estudante de psicologia, canto e violoncelo conheceu Jeneci através do pai, Rodrigo Rodrigues, que integrava o trio Música Ligeira ao lado de Mário Manga e Fábio Tagliaferri. Em 2007, Laura e Jeneci se tornaram parceiros musicais, em um momento em que ele, após anos de dedicação aos instrumentos, se descobria como compositor e ela, como cantora."
Veja o clipe da música Felicidade e observe os mínimos detalhes que compõem toda a história.






Tá na pele!

     Boa tarde, misses!
     Hoje eu vim falar de tatuagem, ou melhor, tatoo! 
     Eu não tenho. Se fizesse, minha mãe me mataria e, como pretendo ser uma futura juíza, não posso fazer por causa dos concursos... Pra quem não sabe, alguns concursos públicos eliminam candidatos apenas por possuírem tatuagens. Acho algumas tatuagens muito bonitas,  principalmente as delicadas.
     Eu, particularmente, acho que fazer uma tatuagem não é  apenas fazer uma tatuagem, se é que me entendem, afinal é uma coisa que vai ficar pra sempre em você, então nada de fazer tatuagens apenas por fazer, ok? Pensem em algo com significado, algo que faça algum sentido pra você. Vou ser sincera, eu acho o fim do mundo tatoo com nome de namorado/marido.  Ah, lembrem-se: A tatuagem é pra sempre, mas sua pele durinha não. Escolher o local certo também é muito importante, pois a lei da vida é a pele envelhecer e, com isso, o corpinho vai ficando flácido e a tatuagem ficando feia. haha. 
     Vou colocar umas que gostei. Digam o que acharam... Quem tem tatoo? 

 




Outra vez.



Eles não pareciam – e nem eram – um casal comum. Eles se conheciam sem nem olhar nos olhos. Como era incrível! Um sabia exatamente o que o outro precisava, sabiam dar o carinho perfeito na hora exata. Eu, antes uma criança, sonhava em ter um amor como o deles.
Era amor – disso eu tinha certeza. Mas não era só amor, era amizade, companheirismo, paixão. Era confiança. Lealdade.
Quem conhecia aquela história achava perfeita. Como alguém poderia amar outro alguém por tanto tempo e com tanta intensidade? Como alguém poderia ter um amor tão leal? O que eu não contei ainda é que eles moravam longe um do outro... O que deixa a história ainda mais incrível.
Um amor que supera ao tempo e a distância. Seria pra sempre, não seria?
Não! Por mais cruel que seja não seria pra sempre. Não foi pra sempre.  Calma. Não que o amor tenha acabado ou ido embora, pelo contrário, o amor continuava ali, intacto. Mas, de repente, eles descobriram que não se conheciam tão bem.

De repente, eram dois desconhecidos outra vez. Dois desconhecidos que se amam – sim, se amavam. Mas dois desconhecidos. Como amar um desconhecido? Bom, disso eu não sei, mas eles sim, eles sabiam. E mesmo que tudo tenha acabado, eles ainda se amavam.
Dois desconhecidos que se amavam, mas não estavam juntos. Não estariam mais juntos.
          É como dizem – se é que dizem: O amor, o verdadeiro amor, permanece fiel. Não importa a quem.






Para colocar na cabeceira...


Olá, misses!

Decidi postar aqui uma dica de leitura para as horas vagas e para aquela leitura silenciosa antes de você dormir. O nome do livro é Pegando Fogo! da autora Meg Cabot. Muitas de vocês devem conhecê-la. É a escritora dos livros da  coleção Garoto e também dos livros Como ser PopularAvalon High etc.
Li o livro "Pegando Fogo!" em dois ou três dias e, confesso, se eu pudesse, teria demorado mais para aproveitar cada linha lida. Ele é sensacional! 




Sinopse  do livro

Katie Ellison é uma mentirosa de mão-cheia e ainda por cima guarda um grande segredo sobre seu antigo melhor amigo, Tommy, que, quatro anos antes, criou um sério tumulto e acabou saindo da cidade. 
Agora, ele está de volta, e Katie vai ter que decidir se prefere continuar com as mentiras para manter as aparências, ou se finalmente vai abrir a boca e aceitar que as coisas nunca mais serão como antes.






Namore um cara que lê...




Namore um cara que se orgulha da biblioteca que tem, ao invés do carro, das roupas ou do penteado. Ele também tem essas coisas, mas sabe que não é isso que vai torná-lo interessante aos seus olhos. 

Namore um cara que tenha uma pilha de três ou quatro livros na cabeceira e que lembre o nome da professora que o ensinou as primeiras letras.

Encontre um cara que lê. Não é difícil descobrir: ele é aquele que tem a fala mansa e os olhos inquietos. Ele é aquele que pede, toda vez que vocês saem para passear, para entrar rapidinho na livraria, só para olhar um pouco. Sabe aquele que às vezes fica calado porque sabe que as palavras são importantes demais para serem desperdiçadas? Esse é o que lê.
Ele é o cara que não tem medo de se sentar sozinho num café, num bar, num restaurante. Mas, se você olhar bem, ele não está sozinho: tem sempre um livro por perto, nem que seja só no pensamento. O rosto pode ser sério, mas ele não morde, não. 

Sente-se na mesa ao lado, estique o olho para enxergar a capa, sorria de leve. É bem fácil saber sobre o quê conversar.
Diga algo sobre o Nobel do Vargas Llosa. Fale sobre sobre as novas traduções que andam saindo por aí. Cuidado: certos best-sellers são assunto proibido. Peça uma dica. Pergunte o que ele está lendo – e tenha paciência para escutar, a resposta nunca é assim tão fácil.

Namore um cara que lê, ele vai entender um pouco melhor seu universo, porque já leu Simone, Clarice e –talvez não admita– sabe de memória uns trechos de Jane Austen. Seja você mesma, você mesmíssima, porque ele sabe que são as complicações, os poréns que fazem um a grande heroína. Um cara que lê enxerga em você todas as personagens de todos os romances.

Um cara que lê não tem pressa, sabe que as pessoas aprendem com os anos, que qualquer um dos grandes tem parágrafos ruins, que o Saramago começou já velho, que o Calvino melhorou a cada romance, que o Borges pode soar sem sentido e que os russos precisam de paciência.

Um namorado que lê gosta de muita coisa, mas, na dúvida, é fácil presenteá-lo: livro no aniversário, livro no Natal, livro na Páscoa. E livro no Dia das Crianças, por que não? Um cara que lê nunca abandonará uma pontinha de vontade de ser Mogli, o menino lobo.
E você também ganhará um ou outro livro de presente. No seu aniversário ou no Dia dos Namorados ou numa terça-feira qualquer. E já fique sabendo que o mais importante não é bem o livro, mas o que ele quis dizer quando escolheu justo esse. Um cara que lê não dá um livro por acaso. E escreve dedicatórias, sempre.

Entenda que ele precisa de um tempo sozinho, mas não é porque quer fugir de você. Invariavelmente, ele vai voltar –com o coração aquecido– para o seu lado.

Demonstre seu amor em palavras, palavras escritas, falas pausadas, discursos inflamados. Ou em silêncios cheios de significados; nem todo silêncio é vazio.

Ele vai se dedicar a transformar sua vida numa história. Deixará post-its com trechos de Tagore no espelho, mandará parágrafos de Saint-Exupéry por SMS. 

Você poderá, se chegar de mansinho, ouví-lo lendo Neruda baixinho no quarto ao lado. Quem sabe ele recite alguma coisa, meio envergonhado, nos dias especiais. 

Um cara que lê vai contar aos seus filhos a História Sem Fim e esconder a mão na manga do pijama para imitar o Capitão Gancho.

Namore um cara que lê porque você merece. Merece um cara que coloque na sua vida aquela beleza singela dos grandes poemas. Se quiser uma companhia superficial, uma coisinha só para quebrar o galho por enquanto, então talvez ele não seja o melhor. Mas se quiser aquela parte do “e eles viveram felizes para sempre”, namore um cara que lê.
Ou, melhor ainda, namore um cara que escreve.


( Baseado no "Namore uma garota que lê", texto escrito pela Rosemary Urquico . Versão de Bruno Palma e Silva )