Vulgaridade x Decência da mulher


   Antes de qualquer análise sobre tais personalidades, é importante saber a definição de cada palavra. Segundo o dicionário Priberam, vulgaridade significa “qualidade ou caráter do que é vulgar; coisa ou pessoa vulgar”. Pela definição do mesmo dicionário, decência significa “conjunto de exterioridades que harmonizam a aparência da pessoa com o seu porte, maneiras, linguagem, etc”.

   Uma mulher vulgar é facilmente taxada como tal pelo seu modo de vestir, pelo seu comportamento e vocabulário. Ela usa roupas curtas, que mostram mais do que sugerem. A cor da peça também pode demonstrar vulgaridade. Não em todos os casos, obviamente. Usar roupas impróprias para a ocasião social também faz com que as pessoas a associem a uma mulher vulgar.

   O comportamento vulgar é mostrado por gestos desnecessários, como forma de atrair atenção para si. Isto acontece porque seus recursos interiores são tão poucos que a única forma de se diferenciar de outras mulheres requer este tipo de atitude.

   O vocabulário de uma mulher diz muito sobre a sua personalidade. Se ela tem um linguajar repleto de palavras chulas, ou seja, palavrões, facilmente será dita como vulgar. O palavrão, segundo o site “Fono: fonoaudiologia em ação” é válido para expressar desabafo ou surpresa, desde que não dirigido de forma ofensiva e gratuita a um único interlocutor. É comum, por exemplo, escutarmos diversos palavrões durante uma partida de futebol quer no campo, quer nas arquibancadas, mas quando eles são transmitidos pela boca de uma mulher freneticamente, passará uma imagem negativa da mesma.

   Ainda analisando a vulgaridade, lembro-me de um trecho da música “Mulheres vulgares” dos Racionais MC’s. O trecho é o seguinte:
Mulheres vulgares. Uma noite e nada mais”.

   Completando o sentido do trecho acima, a mesma música traz o seguinte trecho:
“Envolve qualquer um com seu ar de ingenuidade.
Na verdade, por trás, vigora a mais pura mediocridade.
Te domina com seu jeito promíscuo de ser.
Como se troca de roupa, ela te troca por outro.
Muitos a querem para sempre,
Mas eu a quero só por uma noite, você me entende?”

   São trechos autoexplicativos,  porém é importante ressaltar o que diz o penúltimo verso. Uma mulher vulgar não quer compromisso com um só homem – não por muito tempo -, ela rapidamente sentirá o desejo de ter outro homem para se relacionar.

   Segundo a Bíblia Sagrada, em Provérbios 11:16, “A mulher graciosa guarda a honra, como os violentos guardam as riquezas.” Ser uma mulher graciosa, decente, está relacionado a comportamento, ou melhor, a um bom comportamento. Isso é automaticamente quebrado quando ela, a mulher, profere vários palavrões, é escandalosa e mal educada com o próximo.

   Seria interessante que as mulheres se vestissem com pudor para não causar más impressões às pessoas. Todas são dotadas de beleza interna e externa. Então, não precisa haver a necessidade de transparecer, sensualmente, tal qualidade; basta ser feminina. Caso a moda atual reforce a vulgaridade da mulher, é preciso refletir sobre os objetivos ao imergir em tal tendência.

   Na Bíblia, há uma passagem que fala sobre o que Deus acha sobre sensualidade, a qual se encontra em Gálatas 5:19:
“Portanto as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição,
impureza, lascívia.”

   Lascívia é o mesmo que sensualidade. Algumas roupas chegam a ser tão transparentes e justas que se podem ver as roupas íntimas por sob elas, como também as costas, seios e barrigas à mostra. Portanto, a vestimenta da mulher não deve ser aquela que chama a atenção a ela de alguma maneira, mas deve ser a que exalte a sua beleza feminina, com decência.





Trecho de livro: A Culpa é das Estrelas (John Green)



“Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros… Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.”